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Viterra Bioenergia alcança índices históricos de recuperação da fábrica de açúcar e baixíssimo consumo de água

A Viterra Bioenergia possui duas unidades produtoras localizadas no interior do Estado de São Paulo, a Rio Vermelho, de Junqueirópolis, e a Nova Unialco, em Guararapes. Em conjunto, elas possuem a capacidade de processar 6,4 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por safra.

Trata-se de um grupo sólido e em constante crescimento e que nessa safra vem obtendo números expressivos, principalmente na indústria. “Hoje a Viterra está com uma recuperação da fábrica de açúcar histórica, com um mix acumulado de safra de 83%”, informa Hamilton de Ângelo Antonio, diretor industrial do grupo.

Ele também destaca que, com ações bem-sucedidas nos processos e esse patamar de recuperação, houve maior concentração de potássio, gerando uma economia expressiva ao grupo. “Com a alta recuperação da fábrica foi possível classificar a vinhaça como adubo, sem gastar com concentradores, economizando assim milhões de dólares”, explica Hamilton.

Os bons resultados não param por aí. Hamilton conta que além da busca por mais sustentabilidade, houve uma diminuição nos custos de aplicação na lavoura, com menor volume, tanto de águas residuais, quanto de vinhaça. Tudo isso devido à alta concentração promovida pelo maior patamar na recuperação da fábrica de açúcar.

Outro número importante vem do consumo de água, onde o grupo atingiu a marca de 0,39 m3/tc, indicador bem abaixo da média das unidades bioenergéticas e da meta legal que é de 0,70 m3/tc.

Para a redução do consumo de água na agroindústria, foram realizados investimentos e melhorias em quatro linhas de otimização: reuso de água bruta, reuso de água residual, otimização do balanço térmico e procedimentos operacionais.

Os maiores ganhos pontuais foram obtidos através das seguintes ações:

  • Economia de 105,00 m³/hora através da reutilização de condensados vegetais no processo industrial face a instalação de torres de refrigeração.
  • Economia de 62,00 m³/hora através do aumento de ºGL do vinho de 8,00 para 9,5 ºGL diminuindo o volume de vinhaça, automaticamente sobrando mais água para o processo.
  • Economia de 30,00 m³/hora através da redução da umidade do bagaço da cana no processo de extração de caldo.

410 kg/tc de consumo de vapor e 113 KW/tc de produção de energia

Hamilton destaca os números positivos também na cogeração e utilidades. “Mesmo com mix açucareiro, estamos com um consumo de vapor de 410 kg/tc e uma produção de energia de 113 KW/tc”, celebra o executivo.

A unidade Rio Vermelho conta com Otimização em Tempo Real na cogeração e utilidades, com o software S-PAA atuando online na carga dos turbo-geradores e válvulas do sistema de vapor – dessuperaquecimento, rebaixamento e alívios – e na redistribuição da carga entre as 3 UTEs, sempre atuando para a estabilidade do vapor para os processos.

Recentemente, o CEO da Pró-Usinas e da ProCana Brasil, Josias Messias esteve na unidade para celebrar os resultados com o time industrial, discutir as lições aprendidas e desenhar os novos passos no processo de Transformação Digital da indústria. Uma das boas experiências do projeto foi a questão dos acessos e integrações. “A Viterra possui um compliance muito rígido na área de TI e a Soteica conseguiu cumprir todas as normas para o software operar online”, explica Douglas Mariani, engenheiro químico da Soteica do Brasil.

“Com a gestão da mudança e os acertos na área de energia, o time agora estuda o potencial de maximização da produção e eficiência na área de processos através do S-PAA, que é o único software que desdobra a excelência operacional da gestão para a operação, padronizando os turnos e capturando perdas industriais 24 horas por dia, 7 dias por semana”, afirma Messias.

Usina do Ano em Gestão da Área Industrial

Por todas essas ações e indicadores significativos, a Viterra é a Usina do Ano em Gestão da Área Industrial no Prêmio MasterCana Brasil 2022.

A cerimônia de premiação foi realizada em 24 de outubro e reuniu representantes de usinas e grupos produtores, fornecedores e entidades do setor no auditório da AMCHAM, na capital paulista.

Criado em 1988, o Prêmio MasterCana reconhece o mérito das pessoas e organizações que se destacaram no aprimoramento tecnológico e socioeconômico do agronegócio sucroenergético brasileiro.

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